quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ainda sou uma princesa? Fiz tanta coisa...


Ainda sou uma princesa? Fiz tanta coisa...

E quando este questionamento aparece diante de você...


Pequei, Jesus. Pequei.

Você pensa:

Leio as histórias das moças que são princesas de Deus e eu não sou mais...
Perdi minha coroa, larguei as minhas vestes reais...
E me contentei com comida suja, enquanto podia me alimentar com o mais alto banquete do Reino...

O que eu fiz! Queria voltar o tempo...
Começar tudo de novo,
Ser princesa outra vez...

Se eu tivesse ideia da dimensão das minhas escolhas...
Estraguei o plano lindo de Deus para mim
Não tenho coragem de ficar de joelhos e tentar falar contigo, Jesus...

Será que o Senhor abandona suas princesas diante de erros cometidos?

Será que a minha coroa nunca mais voltará para a minha cabeça?

A culpa corrói a minha alma
Meu coração chora diante das minhas fotos...
Eu era tão alegre, tão bela...
Mas mataram o sorriso que brotava nos meus lábios...

Ainda sou uma princesa?
Jesus me deserdou?
Eu o neguei,
Neguei os meus valores, neguei tudo que aprendi
Troquei tudo de mais lindo na casa de meu Pai por comida de porcos...

Não há mais jeito para mim. Não mereço nada!
Vou continuar aqui no meu cantinho, para ninguém me incomodar
Vou me autopunir pelo que fiz. Talvez essa dor da culpa diminua...

Ainda sou uma princesa? Nem sei mais...


"Ninguém disse que era fácil ser uma princesa" ... Não é, mas é o melhor...


Diante de lágrimas, você fecha os seus olhos... Tenta dormir para esquecer, mas o pecado bate à porta. Ele faz questão de sempre aparecer e te fazer sentir pior. O objetivo do diabo é esse: Apresentar um bolo lindo para você, te fazer pecar, sujar seus lábios e suas vestes e depois trazer a acusação à sua vida. Mas Deus limpa os seus lábios...

Jesus quer falar com você agora. Escute a Sua voz...



Filha querida, você nunca deixou de ser a minha princesa. Nunca deixará de ser.
Você sabia que está gravada na palma das minhas mãos?
Ainda que uma mãe esqueça do seu filho, eu nunca me esquecerei de você.
Já não há mais condenação para você, você está em mim.

Embora, minha princesinha, seu pecado seja vermelho como a escarlate, ele se tornará branco como a neve. Embora seja o seu pecado rubro como a púrpura, como a lã se tornará.

Eu não te trato conforme seu pecado e não te retribuo conforme a sua iniquidade. Filha, como os céus se elevam acima da terra, assim é grande o meu amor para com você, que me teme. Assim como o Oriente está longe do Ocidente, eu afasto para longe de você as suas transgressões.

Se você confessa seu pecado, eu sou fiel e justo para te purificar de toda a injustiça. Eu sou fiel quando você é infiel e a minha bondade e misericórdia não está baseada no que você fez. Filha, meu amor por você não está condicionado aos seus atos. Eu te amo!

Sou eu, princesa, eu mesmo que apaga suas transgressões por amor de mim. Eu não me lembro dos seus pecados! Eu escolho não lembrar do seu passado. Nunca o usarei contra você.

Você tem livre acesso a mim em confiança, através da fé em mim. Eu me alegro em você como um noivo se alegra em sua noiva!

Eu amei você, eu amei de tal maneira que me entreguei na cruz para te salvar. Para que você, que crê em mim, não pereça, mas tenha a vida eterna.

Eu te amo!

Você sempre será uma princesa!
(JESUS)
Texto de Suellen Souza

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Princesa ou mendiga?

Uma princesa que espera no Senhor para suas realizações sentimentais, profissionais e espirituais.
Uma mendiga que busca no mundo prazeres instantâneos, carnais e vive frustrações por não ouvir a vontade de Deus.


Era uma vez…

Um reino distante. O Rei Pedro Augusto era famoso devido ao amor que demonstrava pelo seu povo. O resultado desse amor era a justiça com que governava. O rei perdera sua esposa há alguns anos , sendo assim, lhe coube a educação de suas duas filhas, as princesas Rebeca Liana e Helena Maria. Rebeca e Helena se davam bem. Aprenderam desde cedo o valor da palavra “dividir” e graças ao seu pai, também aprenderam o valor da palavra amor. Certamente, elas foram criadas rodeadas de riquezas, poder e qualquer coisa que queriam estava ao seu alcance. Mas o rei não permitia isso. Ele sabia, que de certa forma, tanta riqueza, fortuna, poder, acabaria estragando suas filhas. Ele queria o melhor para elas e por isso as protegia. Não permitia que elas saíssem do palácio, não queria que elas conhecessem o mundo, pois ele sabia que lugar feio e horrível era esse. Sabia que lá, elas se machucariam e sabia que lá, elas não poderiam ouvir a sua voz.
Mas, Rebeca um dia, se rebelou. Cansada de ser protegida pelo seu pai, ela quis conhecer o mundo. Queria conhecer algo que pensava não conhecer, o amor. Ali, protegida pelo seu Pai, não havia ainda conhecido os prazeres desse mundo. Não havia ainda se apaixonado, não tinha conhecido nenhum homem capaz de arrebatar o seu coração. Em busca do amor verdadeiro, fugiu. E de fato, ela conheceu o mundo. Conheceu rapazes e quando ela pensou que havia encontrado o amor verdadeiro, descobriu que na verdade, encontrara a paixão. Ela tentou correr para outro rapaz; e suas tentativas novamente foram frustradas. Cada vez, ela se machucava. Cada vez, seu coração sangrava mais e cada vez, ela se afastava mais de seu Pai.
Com vergonha de voltar para casa, com vergonha que seu Pai, tão amoroso a visse nesse estado, ela desistiu. Desistiu de correr atrás do amor. Cansada de se machucar, sentou em uma pedra e chorou, chorou como nunca chorara antes. Ela sabia que estava carregando os pedaços do seu coração. Em meio ás suas lágrimas, ela ouviu passos. “Não, Ele não. Qualquer pessoa menos Ele! Ele não pode me ver assim.” Pensara consigo. E para a sua surpresa, o Rei, seu Pai, viera busca – lá. Ela com vergonha, Ele com amor. Foi ai que ela começou a entender muitas coisas. Que o amor que ela queria conhecer, ela já conhecia, o amor do seu Pai. E Este, prometeu que ela ainda saberia o que é o amor de um homem por ela, mas não um homem qualquer, um príncipe. Ele contou a ela, e ela entendeu, que, era por isso que ela estava protegida no palácio, para que não se machucasse, para que o cara certo e na hora certa, pudesse chegar até ela, mas ele teria que passar pelo Rei primeiro. Então a princesa Rebeca, descobriu que encontrara o amor verdadeiro, incondicional e eterno. O amor de seu Pai.

" O coração de uma mulher deve estar tão escondido em Deus, que o homem deve procurar a Deus a fim de encontrá-lo." Max Lucado.

Quem você tem sido, garota? Uma princesa que espera e descansa em seu Pai, sabendo que no tempo certo, Ele vai te trazer o cara certo, ou você tem sido uma mendiga, saindo por esse mundo afora, em busca do amor? Em busca do tal “amor verdadeiro”? Ou correndo atrás de um rapaz, e depois de outro e mais outro? Tem se comportado como uma mendiga correndo atrás do amor de alguém, que no fundo você sabe que não é o príncipe certo para você?
A escolha é sua. Ser princesa ou mendiga.

Fonte: Guia-me

http://www.guiame.com.br/ntc/princesa-ou-mendiga.html


Entrevista de Sarah Sheeva.

Resolvi compartilhar com vocês que ainda não tiveram a oportunidade de ver o testemunho dela e suas respostas as perguntas da apresentadora Marília Gabriela. Em 1 CO 2:14 diz “ Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

Na entrevista fica claro como a apresentadora fica incomodada e inconformada com os relatos – testemunhos – da Sarah. Uma serva de Deus que espera no Senhor para tudo. Um exemplo de mulher Cristã.

Para o homem isso tudo é loucura, para nós servos de Deus isso é !

Confira a entrevista:

Mesmo sendo jogada na parede várias vezes durante a entrevista, ela mostrou sabedoria e soube levar toda a situação.

E se o "Filho Pródigo" Fosse Gay?


E se o "Filho Pródigo" Fosse Gay?

Ultimamente tenho aconselhado algumas pessoas que assumiram a condição de ser homoafetivas. Para evitar confusões, “homoafetivo” é o indivíduo que gosta e sente-se atraído por pessoas do mesmo sexo.
Curioso é que, em comum entre eles, está o fato de suas narrativas carregarem muita dor e tristeza. Elas envolvem – além dos preconceitos sociais já conhecidos – discriminação familiar, violência, abandono dos pais, expulsão de casa, chantagem, ameaças, boicotes, dentre outras questões.
Uma coisa que me chamou a atenção é que, a grande maioria deles, vem de “famílias evangélicas”! Depois de saber disto, ficou mais fácil compreender o porquê de terem desenvolvido uma profunda aversão ao que é ligado ao “sagrado” e a “igreja”. Impossível foi não lembrar de Victor Hugo: “a tolerância é a melhor das religiões”...
Você já ouviu falar do efeito borboleta? Bem, trata-se de um termo usado para se referir à dependência às condições iniciais dentro da chamada Teoria do Caos. Ele foi analisado em 1963 pelo matemático e filósofo Edward Lorenz. Numa explicação simplista, imagine um sistema caótico e extremamente sensível, onde uma pequena alteração no seu estado pode produzir uma enorme diferença no futuro. É mais ou menos isto. O exemplo clássico, que tem sido utilizado para ilustrar a teoria, é afirmar que o simples bater de asas de uma borboleta no hemisfério sul, pode provocar um furacão no hemisfério norte.
Pois bem, utilizando esta teoria, e vivendo as nuances do contexto citado acima, imaginei como ficaria a parábola do filho pródigo, descrita por Jesus no Evangelho de Lucas, se eu fizesse nela uma pequena alteração, ou seja, se transformasse o dito cujo em um gay? O que aconteceria se, ao contextualizar o personagem as idiossincrasias de nosso tempo, atribuísse a ele uma orientação sexual homoafetiva?
Bem, sendo muito sincero, acho que haveria uma profunda mudança nessa história se ela se transformasse num drama atual da vida real. Na minha narrativa, construída a partir do que tenho visto e ouvido, os desdobramentos tomam rotas bem diferentes dos da parábola.
Em primeiro lugar, não seria o filho que pediria a herança ao pai para “cair no mundo”, mas o pai – ou a mãe – é que lhe botariam para fora de casa, se possível, apenas com a “roupa do couro”, como vi recentemente acontecer com o filho de um “pastor”...
Sem dinheiro, sem abrigo, sem auxílio ou amigos, aquele jovem, provavelmente, seria acolhido pelas “ruas”, encontraria uma nova “família”, formada por cafetões, traficantes, viciados e bandidos de toda sorte, gente que nós expurgamos da sociedade e relegamos a uma vida a margem de tudo, a existência marginalizada.
Passados alguns anos, aquele jovem bonito, saudável, cheio de sonhos, já teria se transformado em um ser sem coração, sem devoção, sem emoções, existiria como um “pedaço de carne” que se vende numa esquina qualquer para sobreviver. É muito provável que, em função dos convívios, tenha se tornado viciado e adquirido alguma doença sexualmente transmitida, como a AIDS, por exemplo.
No fundo do poço, sem dinheiro, sem dignidade, sem saúde, desencontrado de si mesmo, perdido de sua alma, sentindo-se abandonado por Deus, desterrado da vida, ele, enfim, cai em si, e exclama: “voltarei para a casa do meu Pai!”.
Contudo, seria justamente aí onde seu problema tomaria proporções ainda maiores, pois, ao voltar, o pai não o estaria esperando e, surpreendido com sua “triste figura”, o rejeitaria mais uma vez. Não seria de admirar que afirmasse algo do tipo: “eu não lhe avisei que não destruísse a sua vida? Que o que você estava fazendo era abominação ao Senhor?! Agora, viva com as conseqüências de seus atos!”. E o despediria sem maiores constrangimentos... como desgraçadamente tenho visto acontecer.
Essa história, apesar de ser ficção, tem se materializado na existência de muitos, talvez bem mais do que você imagine! Mas certamente alguém vai indagar: o que é que este sujeito está querendo defender? Ele agora virou apologeta do homossexualismo? Entrou para a causa do movimento LGBT?
Bem, meu amigo, a questão aqui não é esta. Eu estou, sim, defendendo a vida, o direito de um filho ser acolhido, em qualquer que seja a circunstância, pelo seu pai, pela mãe, pela sua família! Eu estou tentando aguçar consciências de que não é jogando as pessoas no “lixo” que elas se tornarão melhores, pois pessoas não são coisas: coisas a gente usa e joga fora; pessoa a gente ama!
Na parábola descrita por Jesus, o filho mais novo lançou-se na vida, depois de pedir ao “Pai” o imponderável: a herança! E isso enquanto o mesmo ainda estava vivo! Além do mais, sendo ele o mais novo, não tinha direito a absolutamente nada. Santo Agostinho, quanto trata deste texto, afirma que o que o filho pediu ao “Pai” não foi dinheiro, mas a liberdade de viver a sua própria vida, de experimentar aquilo que lhe aprouvesse ao coração.
E assim o filho se foi... Seu bolso estava cheio de dinheiro, enquanto o coração do “Pai” cheio de tristeza e dor. Ele foi para a esbórnia, para a fanfarra, para a boemia, para a dessignificação do ser, para um viver dissoluto, que diluiu sua substância interior e transformou sua alma em pasta.
Na minha parábola, todavia, ninguém se preocuparia com nada disto, pois, ele sendo “homem”, faria tudo sem maiores problemas, uma vez que contaria com a anuência da consciência coletiva machista. Quando a grana acabasse, e ele decidisse voltar para casa, o pai faria até festa para recebê-lo, pois o “garoto” havia crescido, virado um “garanhão”, aprendido a beber e a fumar! Sim, posso até ver o pai dizendo aos amigos: “olha lá! Aquele ali é o meu “menino”! Enquanto isso, o “bebezão” estaria se esbaldando no John Walker com Red Bull. No fundo, a questão é puramente cultural, pois o que estamos tratando é de pecados mais ou menos aceitos socialmente, que carregam ou não preconceitos. Um filho pródigo "homem" todo pai aceitaria. Mas, e se fosse gay? Bem, aí já é demais...
É bem provável que muita gente que vai ler este texto não o entenda... Outros tantos vão “descer o pau” e me chamar de liberal e outras coisas mais... impublicáveis... Mas a verdade é que eu não estou escrevendo para nenhum deles... Ainda assim oro para que jamais tenham que passar por um drama desta natureza.
Este difícil texto, meu “mano”, eu escrevo para você – pai – mãe – que tem um filho, uma filha, homossexual. E eu lhe suplico, em Nome de Jesus, não a(o) jogue na sarjeta da vida! Não o(a) entregue aos “lobos” da existência! O simples fato de você acolhê-lo(a) e amá-lo(a) pode fazer a grande diferença entra a vida e a morte! Nas palavras de Gandhi: “tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera”, ou seja, você não precisa concordar com tudo o que ele faz, mas necessita amá-lo por tudo que ele é!
No texto de Lucas, sempre fiz a abstração de que, todos os dias, aquele “Pai” ficava no alpendre de sua casa, olhando fixamente para o horizonte, esperando com coração sofrido o dia em que seu filho voltaria para casa. O tempo passou... mas, num certo dia, ele apontou na estrada empoeirada. Chegou mal-cheiroso, mal-amado, mal-resolvido. Chegou todo “quebrado”, cortado pela navalha fria da vida, com lágrimas nos olhos e sangue nos pés. Contudo, que importava tudo isto, se ele havia voltado?
Uma coisa, todavia, para aquele jovem descrito por Jesus, fez toda a diferença: foi quando o “Pai”, com emoção incontida, afirmou: “este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado” e, beijando-o e abraçando-o o recebeu de volta. Como bem disse Geoffrey Chaucer: “a misericórdia vai além da justiça”.

Carlos Moreira